REMÉDIOS PARA EMAGRECER
Em busca de um
corpo perfeito, milhares de pessoas no mundo vêm fazendo uso de diversos tipos de
remédios para emagrecer que, a curto ou longo prazo, causam sérias
consequências para a saúde de seus usuários.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a
venda de substâncias como a anfepramona, o femproporex e o mazindol,
utilizados no tratamento da obesidade. No dia 14 de outubro de 2011, o
Conselho Federal de Medicina (CFM) teve o pedido de liberação dos medicamentos negado pelo juiz Novély da Silva Reis, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal. O CFM afirma que esse tipo de remédio é necessário no auxílio ao tratamento de pacientes com casos de obesidade e defende que seu uso deve ser supervisionado por médicos qualificados. Com a decisão da Anvisa, os médicos foram proibidos de prescrever medicamentos à base dessas substâncias, que tiveram sua fabricação proibida no país.
Entre os
especialistas, o uso de remédios para emagrecer
divide opinões. De um lado, alguns defendem que os remédios ainda são uma arma
eficiente contra a obesidade. Do outro, há o time que
condena o uso indiscriminado e os
malefícios que essas drogas podem trazer à saúde dos usuários. Segundo o endocrinologista Sérgio Peixoto Borges Nascimento,
“Todos
os tipos de remédios para emagrecer só devem ser usados quando a adoção
de uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos não mostraram
resultado satisfatórios na perda de peso”. E, segundo o médico,
mesmo quando o uso é necessário e controlado, há riscos de efeitos
colaterais que variam de acordo com cada metabolismo. Para ele,
“A
indicação de remédios para emagrecer deve ser restrita, sendo prescrita
nos casos em que a obesidade se tornou um fator de risco”. Além disso, há o risco de dependência.
“Medicamentos para emagrecer podem causar dependência física e psicológica
se forem usados por um período muito longo, além de se tornarem
ineficientes. Com o passar do tempo, especialmente com as anfetaminas, o
organismo pode desenvolver tolerância e não apresentar mais resultados”,
Exitem Basicamente três tipos d remédios para emagrecer, são eles:
# ANOREXIGENIOS
São medicamentos com a finalidade de introduzir a Anorexia - aversão ao alimento, falta de apetite.
Geralmente são Anfetaminas, Metanfetaminas e similares. Atualmente, as drogas anorexígenas utilizadas no Brasil são a Dietilpropiona (anfepramona), o fenproporex,
fenfluramina, fenilpropanolamina e o manzidol. Dentre eles, o femproporex é o anorexígeno mais utilizado no Brasil (60% das prescrições). No Brasil, em 2008, o uso foi de cerca de 20DDD/1.000 habitantes, ou seja, estão entre os medicamentos mais vendidos no
Brasil.
As anfetaminas são estimulantes do SNC (Sistema Nervoso Central), que
aumentam a vigília, cortam o apetite e aumentam a atividade autônoma dos
indivíduos. Algumas são capazes de atuar no sistema serotoninérgico,
aumentando a liberação de dois importantes
neurotransmissores a
noradrenalina e a dopamina.
A biodisponibilidade aumentada desses neurotransmissores nas fendas
sinápticas reduz o sono e a fome e provoca um estado de agitação
psicomotora. A serotonina regula o apetite e junto com dopamina,
responsáveis pela sensação de prazer, contribuem para a compulsão do
uso.
No Brasil, é usada no tratamento farmacológico da obesidade quando o paciente possui um
IMC
maior que 30,0 kg/m² ou quando o indivíduo apresenta doenças associadas
a obesidade, com IMC superior a 25,0 kg/m², em situações nas quais o
tratamento com dieta, exercício ou aumento da atividade física e
modificações comportamentais provou ser ineficaz repetidas vezes.
Efeitos Colaterais:
Hipertensão arterial. Taquicardia. Midriase, ( comprometimento dos nervos oculares). Disforia, (humor instavel).
Cefaleia. Depressão nervosa. Irritabilidade. Arritimia. Insonia. Confusão mental. Tonturas. Agitação psicomotora. Constipação intestinal. Anciedade. Calafrios. Vomitos entre outros.
Devido ao seu alto potencial para causar dependência, a OMS recomenda que seu não ultrapasse 12 semanas. Uma pessoa que faça uso prolongado, pode desenvolver Transtorno Alimentar especialmente bulimia. Como geralmente são
anfetamínicos eles também podem causar depressão maior, alucinação, delírios e desencadear surtos psicóticos.
Os anorexígenos são contraindicados em pacientes com antecedentes psicóticos ou com transtornos de ansiedade, em epiléticos não tratados, na hipertensão arterial
severa ou não tratada, em crianças com pouca idade, em idosos, em
pacientes com história anterior de intolerância aos anorexígenos ou de abuso de drogas, na gravidez (ou suspeita), na lactação, hipotireoidismo, cardiopatias severas, porfirias e glaucoma.
# SACIETÓGENIOS
São os medicamentos que agem no estímulo da sensação de saciedade, ou seja, o
indivíduo sente fome, mas com uma porção menor de alimentos fica
satisfeito, parando de comer mais cedo. A sibutramina é a mais conhecida
do grupo, e que pode ter ação secundária para o emagrecimento: o
aumento do gasto energético.
# INIBIDORES DA ABSORÇÃO DA GORDURA
Representado apenas pelo Orlistat e o Cetilistate. Não restringe o
apetite, pois não atuam no cérebro ou no sistema nervoso. "Eles atuam na
inibição da absorção intestinal de cerca de 30% da gordura ingerida.
Com um bom controle de ingestão de gorduras,
podem representar uma ajuda significativa, mas, ao comer demais, a
tendência é não perder peso, porque os 30% de gorduras que deixam de ser
absorvidas podem não ser uma deficiência calórica suficiente para a
perda de peso", diz a endocrinologista.
SOBRE O SACIETÓGENIOS E INIBIDORES DA ABSORÇÃO DA GORDURA NOS APROFUNDAREMOS NO PRÓXIMO ARTIGO CONTINUE LENDO E APROVEITANDO AD NOSSAS DICAS DE EMAGRECIMENTO.
EXISTEM MÉTODOS MAIS SEGUROS SEM EFEITOS COLATERAIS DESASTROSOS COM UMA EXCELENTE EFICÁCIA E DE MENOR CUSTO E MAIS ONDE PODEMOS NOS ALIMENTAR MUITO BEM ACESSE AQUI!